quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dilma, PT e PMDB armam golpe contra Marina.


Sem a menor cerimônia e vergonha, o Governo armou um golpe relâmpago para tirar Marina Silva do jogo eleitoral do ano que vem, prejudicando também Eduardo Campos.

Na semana passada, do “nada”, o Presidente da Câmara armou a apresentação de um requerimento de urgência para um projeto antigo que limita a formação de novos partidos.

Não conseguiu aprovar.

Qual o objetivo deste projeto?

Deixar sem tempo de TV e fundo partidário os novos partidos, contrariando o que já foi decidido pelo STF em relação ao PSD de Kassab. Com isso dois movimentos se inviabilizam: a formação da Rede, de Marina Silva, e da fusão do PPS com o PMN, que aparentemente pretende apoiar Eduardo Campos.

Vendo o rolo compressor, o PPS correu para se fundir com o PMN, mas Marina simplesmente se vê sem saída.

O projeto voltou ontem a plenário, sem discussão alguma do mérito, e por apenas 2 votos o Governo aprovou a urgência.

Quer votar hoje na Câmara e Senado ainda hoje, seguindo para a sanção de Dilma Rousseff até amanhã.

Tudo sem a menor cerimônia e vergonha cara.

Aliás, Dilma é a única que tem interesse na urgência deste projeto. Com isso, Dilma deixa Marina praticamente sem horário eleitoral gratuito no ano que vem, fazendo com que sua candidatura suma.

Este tipo de golpe é o que de pior pode acontecer em uma democracia. Este tipo casuísmo eleitoral é comum em algumas republiquetas, mas no Brasil é novidade.

Particularmente acho a organização partidária uma esculhambação completa, e até hoje não entendo os motivos pelos quais alguém não pode se candidatar sem partido, mas o que estão fazendo com Marina é um golpe. Ao mesmo tempo em que armou para Kassab esvaziar o DEM e aderir ao Governo, impede que Marina forme seu partido e possa concorrer à Presidência.

O PT quer ganhar por WO.

A canalhice é grande.

Blog Acerto de Contas

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