segunda-feira, 14 de maio de 2012

Acreanos fazem campanha pela internet por “boicote” comercial contra a Bolívia

Dezenas de compartilhamentos via rede social estão se espalhado pela internet angariando apoio para um “boicote” ao comércio boliviano, especificamente em Cobija, onde o comércio de eletro eletrônicos é aquecido especificamente pelos acreanos.

Revoltados com o tratamento que os bolivianos dispensam aos brasileiros residentes na zona de fronteira e aos que estudam naquele país, os internautas estão fazendo posts contrariados com o governo da Bolívia.

Além dos posts compartilhados na internet, os usuários estão organizado fóruns para debater o assunto. Eles querem apoio de todos os acreanos e até mesmo pessoas de outros estados que viajam ao Acre e aproveitam para atravessar a fronteira para fazer compras.

Paula Durvo, membro das redes sociais, é uma das pessoas que encabeça o movimento em favor do boicote aos bolivianos. Em texto escrito por ela e encaminhados aos perfis considerados mais influentes da rede ela diz que é necessário o envolvimento de toda a sociedade por fim ao que chama de abuso cometido por bolivianos.

“Temos que movimentar um BOICOTE contra o comércio de Cobija na Bolívia, deixarmos de comprar naquele lugar e nos sujeitarmos aos tratamentos dos bolivianos. Se todos nós acreanos/brasileiros começarmos a pensar dessa forma as vendas deles sofrerá queda, uma vez que eles dependem totalmente de nós. O governo do Acre e a União devem tomar providências radicais sobre o caso. Uma saída é o fechamento temporário da fronteira, uma vez que eles dependem de comprar praticamente todos os alimentos no Brasil. Vamos pensar em não irmos mais fazer compras em Cobija e valorizar o comércio local. Para isso contamos com o apoio de todos”, diz ela.

Sanderson Bento Liberato é outro usuário de redes sociais que defende o bloqueio comercial como forma de represália aos bolivianos.

“Eles poderiam tentar um acordo, pedir pra sair, mas não ficar aterrorizando os brasileiros”, afirma Samirania Karla.

Fonte: contilnet

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