Os moradores do bairro Cidade Nova, em Sena Madureira, realizaram na manhã desta terça-feira (8), um protesto contra a demora na entrega da obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que já deveria ter sido concluída.
A principal reclamação ocorre pela não conclusão do afastamento, nos cinco trechos e também o sistema de esgoto, que não foi implantado na comunidade. As famílias alegam que durante o período invernoso, as dificuldades aumentam consideravelmente.
Segundo relatos dos moradores do bairro, somente em algumas ruas foi colocado apenas o piche, o que não tem sido suficiente para impedir os transtornos. Os
moradores afirmam ainda, que o problema vem se alongando há algum tempo, mas até o presente momento não foi tomada nenhuma decisão prática por parte das autoridades.
Para Simão Silva de Souza, que reside no bairro Cidade Nova há vários anos. A não conclusão das obras tem causado grandes transtornos. “Nós já procuramos uma explicação no escritório de governo, mas não obtivemos nenhuma resposta. Se tem o recurso, queremos que o trabalho seja concluído o quanto antes”, protestou.
Importante frisar que em outras ruas do mesmo bairro foi feito o trabalho de pavimentação e a trafegabilidade de pessoas e veículos acontece de maneira satisfatória.
Alegações
Em busca de uma resposta sobre a questão, nossa reportagem entrou em contato por telefone com a engenheira Géssica Laurenti, responsável pelo acompanhamento da obra. Segundo ela, em janeiro desse ano, o governo do estado contratou a construtora Modeli, que agora terá a responsabilidade de concluir o asfaltamento.
A engenheira informou que está sendo aguardado apenas alguns dias, até que o período de estiagem termine, para que a empresa entre com todo o maquinário e efetive a pavimentação das ruas.
Em relação as casas populares que estão sendo construídas no bairro Eugênio Areal, a engenheira informou que estão quase todas prontas. Atualmente está sendo providenciada a instalação da rede de energia. Para ela, dentro de um mês as casas deverão ser entregues as famílias que moram em áreas de riscos da cidade.